Vale Formoso
A vinte e dois quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Vale Formoso encontra-se na parte nordeste da Covilhã, a mais de quinhentos metros de altitude.
É uma freguesia de remoto povoamento, tendo aqui sido achados diversos vestígios da época romana, que comprovam a precoce fixação humana nestas formosas terras. São restos de uma calçada que ligava Vale Formoso à Torre de Centum Cellum.
A freguesia chamou-se até 6 de agosto de 1949 Aldeia do Mato, a partir dessa data, passou a denominar-se Vale Formoso devido ao desejo da autarquia, que via na anterior designação um qualificativo pouco condizente com o desenvolvimento da terra. Em termos administrativos, pertenceu ao concelho de Valhelhas até 24 de abril de 1855, passando então, por extinção daquele, para o da Covilhã.
Aldeia do Souto
O nome da freguesia é de origem botânica e provém da abundância de castanheiros ou soutos de que era fértil a região, os quais atacados por doença no início do século, foram reduzidos no seu número, contudo e segundo o Dr. Alexandre Carvalho Costa em Lendas, Historietas e Etimologias Populares e Antigas Etimologias respeitantes a Cidades, Vilas, Aldeias e Lugares de Portugal Continental, refere: “Aldeia do Souto – deve de facto, significar uma “aldeia” lavrada (sentido de território agrário) em sentido antigo era (e ainda hoje não desapareceu de todo, pelo menos literariamente) o de mata de quaisquer árvores selvagens”. Outros autores, no entanto, não concordam com esta tese.
Património (Vale Formoso)
Igreja de Santa Ana (matriz)
Capela de Nossa Senhora da Saúde
Fonte Velha
Forno comunitário
Janelas manuelinas
Miradouro
Castro da Aldeia do Mato
Vestígios castrejos de Castelos Redadeiros
Vestígios de calçada romana
Vestígios das villae romanas de Vinhas de Olival, da Quinta de Cinque e de Mortórios
Património (Aldeia do Souto)
Capela de S. João Baptista
Fontes de Maria Janeira e da Biquinha
Vestígios de villae romanas da Quinta da Lajeosa e do Raro