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União de Freguesias de Casegas e Ourondo

Casegas

A trinta quilómetros da Covilhã, a antiga freguesia de Casegas (agora pertencente à União das Freguesias de Casegas e Ourondo, sendo a sua sede) situa-se entre as ribeiras de Unhais e de Casegas, nos contrafortes da Serra da Estrela, a sul do concelho.

Acerca da designação toponímica “Casegas”, diversas opiniões se têm levantado até hoje. A proveniência de Casa Egas, algum indivíduo que no passado aqui tenha tido grande importância, constitui a hipótese mais plausível.

Uma curiosidade acerca de Casegas (e que poderá atestar a sua importância territorial) consiste no facto de esta aparecer no primeiro mapa de Portugal conhecido. Elaborado em 1561 por Fernando Alvares Seco, nele aparece “Caregas”. Na obra “O Mais Antigo Mapa de Portugal”, de Amorim Girão, Joaquim da Silveira e outros autores, esta região do concelho é descrita e torna-se clara menção a Casegas.

A igreja paroquial (1933-1934), dedicada a São Pedro, é o exemplo mais rico de património eclesiástico.

Com um subsolo rico em estanho, volfrâmio, pirite e outros minérios, a exploração mineira não é, no entanto, a principal forma de subsistência. O sector primário, (agricultura, a exploração florestal e pecuária) é dominante. A panificação, a serralharia civil, a construção civil e os lagares de azeite constituem também uma forte pedra basilar na economia da freguesia.

Ourondo

Cercada pelas Serras da Estrela, Gardunha, Cebola e Maúnça, a freguesia do Ourondo era, antes da reorganização administrativa de 2013, uma das mais pequenas do Concelho da Covilhã, sendo potenciada em recursos naturais e diversidade endógena. A água é um elemento que abunda, devido ao facto de a freguesia estar situada entre os cursos de água da Ribeira da Caia, a sul, e o Zêzere, a norte.

Em 2013 foi agregada com a freguesia de Casegas, formando a União das Freguesias de Casegas e Ourondo, cuja sede é em Casegas.

Especula-se acerca do nome Ourondo e das suas origens. A existência de minas de ouro, no sítio da Moita, será umas das razões mais plausíveis (até pela proximidade geográfica à zona do Couto Mineiro).

A Capela de São João, cuja romaria é celebrada no terceiro fim-de-semana de junho, a Igreja Paroquial, datada do século XVII, dotada de quatro altares laterais e um altar-mor em talha dourada, a Capela de Santo Amaro e a Capela de Nossa Senhora do Carmo, são exemplos do património do Ourondo. Neste aspeto, é de referir também o casario de épocas remotas, constituído por habitações senhoriais e pequenos palacetes, construídos em xisto e pedra milheira.

Património (Casegas)

Capela das Almas (Casegas) ou Capela da Misericórdia

Igreja de São Pedro (matriz)

Museu de Arte Sacra

Museu Monsenhor Alves Brás (fundador da Obra de Santa Zita e do Instituto Secular das Cooperadoras da Família)

Ponte romana

Património (Ourondo)

Santuário de Nossa Senhora do Carmo

Capelas de Santo Amaro e de S. João

Casa Paroquial

Fornos comunitários

Fontes Velha e do Moinho

Pontes de Ourondo e Casegas (sobre a ribeira do Paul)

Trecho da ribeira do Caia

Referências