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Eventos

Não perca pitada...

Festival de Artes de Rua Portas do Sol.

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Data / Hora
03/09/2020
18:00 - 23:59

Localização
Covilhã

Categorias


18h00 _ ‘Paradoxo’ – Ânia Pais [Covilhã]
Local Galeria Prof. António Lopes _ Casa dos Magistrados [exposição]
‘Paradoxo’ é uma instalação artística que olha os objetos como parte de um conjunto e não como objetos individuais, com os seus objetivos materiais distintos. Através de objetos que em si contêm uma antiguidade naquela que foi e é a história dos lanifícios, a tecelagem e a sua manufatura, Ânia Pais pretende que se olhe para esses objetos em si, dando oportunidade para que se tornem independentes dessa caraterística e objetivo, que lhes é inerente, para que se pense através deles na criação de uma obra.

21h30 _ ‘Por um Fio’ _ Erva Daninha [Porto]
Local Praça do Município [circo contemporâneo]
Através de um espetáculo de circo, dois intérpretes utilizam a acrobacia aérea como técnica para procurarem continuamente o equilíbrio entre dois corpos, usando uma corda solta com duas pontas a 7 metros de altura. Esta corda, este fio impermanente e inconstante, altera a perceção do espectador sobre os corpos em cena. Partimos desta corda que enforca a necessidade de algo mais do que uma simples conexão. Dependemos desta ligação, desta corda que nos suspende e que nos prende. Que nos amarra, mas nos segura. Qualquer ação desencadeia uma consequência no estado do outro, e é esta dependência que nos obriga a confiar no outro. Com este espetáculo desenhado para espaço público pretendemos repensar as potencialidades que podem surgir de algo tão simples, humano e volátil. O valor da confiança e a importância da nossa presença no momento presente através desta vertiginosa dança aérea entre dois corpos.
A que distância é possível estar junto, hoje?
O conceito de presente está em transformação, também como consequência de uma sociedade mais tecnológica, gerida por redes sociais. A forma como nos relacionamos, o aqui, o agora e a noção de real geram uma complexidade nas relações interpessoais. Os novos canais tornam a comunicação mais rápida, mas mais distante. Estamos em contato, mas longe, uma proximidade superficial, menos real, menos presente.
O que nos une em relação ao outro? Será que na nossa sociedade fragmentada e individualista é ainda possível criar espaços comuns? Quais são os limites contemporâneos da empatia humana?
Toda a relação exige a existência do presente, mais do que isso, depende dele. Propomo-nos assim a rever a ideia associada à palavra “relação” pela sociedade atual. Falar sobre o presente, sobre a presença, sobre o momento em que nos encontramos e sobre como apenas ele, tem total influência no momento que se segue. Relembrar os conceitos de correlação e co dependência e do quanto precisamos uns dos outros para viver, voar, existir e ser.
Direção artística: Daniel Seabra | Cocriação e interpretação: Daniel Seabra e Margarida Monteny | Música original: Miguel De | Assessoria artística: Julieta Guimarães e Vasco Gomes | Produção executiva: Teresa Camarinha | Apoio técnico: Romeu Guimarães | Técnico montagem e operação: Luís Ribeiro | Residências: Erva Daninha, Teatro Municipal do Porto, Salto | Produção: Erva Daninha | Classificação etária: M/3

22h30 _ Coração que é Livre Fica _ a banda sonora [Fundão]
Local Miradouro Portas do Sol [música]
A pequena orquestra que participou ao vivo no espetáculo da ESTE – Estação Teatral, “Coração que é Livre Fica”, concentra aqui todo o roteiro musical, dedicado a Cabo Verde e às suas mornas e coladeiras. Tito Paris, Mayra Andrade, Cesária Évora, entre outros…
Guitarra e cavaquinho: Pedro Rufino | Violino: Paula Galhano | Percussões e saxofone: Alexandre Barata | Viola baixo: João Amaral | Voz: Heloísa Simões

23h30 _ Ensembleia [Águeda]
Local Miradouro Portas do Sol [música]
Coletivo de música improvisada que junta a eletrónica de Rui Veiga, a guitarra de Bruno Pinho e a voz e objetos sonoros de Bitocas Fernandes. Em cada apresentação convidam outros músicos para expandir interações e promover viagens sempre diferentes.
Rui Veiga: Eletrónica | Bruno Pinho: Guitarra elétrica | Bitocas Fernandes: Voz e Objetos Sonoros